sexta-feira, 9 de abril de 2010

Depois do Social Commerce, o Social Business.

Pois bem, Feliz Ano Novo! Faz tanto tempo que não posto aqui no blog que os votos são pertinentes. Mas ontem uma novidade totalmente relacionada com o conceito deste blog suscitou essas linhas a seguir.

A ILIMITAT é usuária e recomenda o Salesforce, solução de CRM que lançou o conceito de Cloud Computing há uma década atrás. Também acreditamos nas ferramentas de tecnologia que suportam as estrutura de redes sociais como forma de comunicação efetiva e customer service no que sintetizamos no conceito de Social Commerce (termo que li primeiro no Groundswell de Josh Bernoff and Charlene Li).

Pois ontem Marc Benioff, CEO e Chairman da Salesforce.com, em um evento em NY - acompanhado por este que vos escreve via internet ao vivo - lançou uma plataforma que juntou esses dois mundos: O Chatter - Colaboration Cloud.

Para posicionar o lançamento, Benioff sentenciou que a #Cloud1, na qual o Google, Amazon e o próprio Salesforce estavam inseridos, agora é suplantada pela pelo conceito da #Cloud2. Nesta nova nuvem (como todas, passageira) os conceitos que prevalecem é o de rede social, colaboração e tempo real. Os benchmarkings de Benioff e da Salesforce para o Chatter são: Facebook, Youtube e Twitter.

Segundo informou o cristão, através do Chatter ele consegue do seu iPhone controlar sua empresa de um bilhão de dólares em tempo real. Exagero? Sim. Incorreto? Não.

O interessante do Chatter é que, diferente de coisas como Google Wave e Google Chrome, por ser diretamente aplicado na condução do negócio (Sales, Marketing, Customer Services, Project Management) ele torna os conceitos efetivos e práticos. Se faltou foco e relevância às duas ferramentas da Google que não pegaram, não faltou propósito para o Chatter da Salesforce. E isso faz toda a diferença pois é tudo a mesma coisa: ferramentas que ajudam a conexão de redes sociais com propósitos específicos.

Os potenciais de desenvolvimento da plataforma #Cloud2 da Salesforce e as funcionalidades do Chatter, permitirão integração em tempo real de áreas e competências das empresas que podem gerar ganhos de produtividade. E mais, já nasce mobile e com integração com os clientes via Twitter e Facebook o que leva o Customer Service a outro patamar de controle e efetividade.

Durante a apresentação, a certa altura tuitei o seguinte:


Visualizei ganhos operacionais nos processos conhecidos de agências de publicidade no Brasil, com reduções de custo nos seguintes vetores:

  • Infra-estrutura: obsolescência de sistemas legados de gestão de jobs como AD System,
  • Head-count: supressão do famigerado "tráfego"entre atendimento e criação
  • Atendimento e Customer Service: possibilidade de integração do cliente na rede social que o atende na agência.
Além disso, integrará mais facilmente a área de Criação e Produção na resolução dos problemas de Customer Service das agências pois a plataforma é permeável e transparente.

Minutos depois, na fase de depoimentos de clientes Salesforce que estavam integrados na fase beta do Chatter há seis semanas, o primeiro a falar foi o Gerente de Operações da Saatchi&Saatchi NY e vaticinou que o Chatter "creates organizational conscience" na agência. Bingo! Eu que sou engenheiro e já trabalhei em agência de publicidade nunca entendi certos paradigmas da gestão operacional deste tipo de empresa. A plataforma Salesforce-Chatter pode ser um bom motivo para catalisar mudanças.

Não será grátis, esse não é o modelo de negócio ao Benioff, mas que bom que o modelo de Social Business chegou e as tendências começam a se depurar com um foco na efetiva aplicação dos conceitos em prol de uma maior produtividade.

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